Linha do Tempo

Linha do Tempo
Há muito tempo atrás...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A África entre os séc. XVI e XIX

RESUMO DA AULA DA TURMA DA 8ª SÉRIE 15.02

Entre os séculos XVI e XIX, ocorreu na África um aumento populacional de corrente da melhoria das técnicas agrícolas e da incorporação pelos africanos de plantas americanas, como o milho e a mandioca. Isso acabou gerando uma busca por terras férteis, ocasionando guerras entre os pequenos reinos africanos e nessas disputas outros reinos maiores foram criados.

O IMPERIALISMO NA ÁFRICA

Em 1880, 10% do território africano estava ocupado pelos europeus; em 1900, os europeus já tinham se apoderado de 90% da África.

FRANCESES NA ARGÉLIA

Por volta de 1830, os franceses instalaram na Argélia um protetorado. Depois assumiram o governo e obrigaram a população a trabalhar para eles nas culturas de oliveiras, vinhas, frutas e legumes para a exportação.

BELGAS NO CONGO


Em 1884, usando a força e a diplomacia, o rei Lepoldo II da Bélgica apossou-se do Congo.
Explora a mão de obra africana e extrai uma fortuna incalculável em borracha e marfim.


BRITÂNICOS NA ÁFRICA


A Grã- Bretanha lidera uma corrida pela África. No Egito estabelecem um protetorado :
refere-se à situação de um Estado quando posto sob a autoridade de outro Estado, ou País. Geralmente ocorre quando o primeiro é muito mais fraco sob todos os aspectos que o segundo, em especial no que se refere à política externa.
No Sudão travam uma guerra com os sudaneses, vencem. Tomam posse de Uganda e da Rodésia, assim chamada em homenagem ao explorador inglês Cecil Rhodes (hoje atual Zimbábue).


Alemães, portugueses e espanhóis


A Alemanha entra também na corrida pela África, estabelecendo uma colônia banhada pelo Atlântico.


Portugal, por sua vez manteve a maior parte dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI, como Guiné, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e as Ilhas do Cabo Verde.


A Espanha conservou uma parte do Marrocos.


A Conferência de Berlim


A corrida  imperialista gerou tensões que ameaçavam a paz na Europa. Para evitar a guerra, Grã-Bretanha, França, Portugal, Alemanha, Bélgica entre outros decidiram estabelecer as regras de partilha da África. Reunidos na Conferência de Berlim, na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885, decidiram que uma nação européia só teria direito a um território africano se comunicasse sua ocupação às demais nações e enviasse para a área uma autoridade capaz de fazer respeitar o direito adquirido; permitindo também a livre navegação e o livre comércio.


Partilha da Ásia


Os britânicos aportaram no litoral da Índia pela primeira vez no século XVII e, aos poucos,  foram desalojando comerciantes de outros países europeus.
Aumentaram os impostos sobre os tecidos indianos, e começaram a vender tecidos ingleses para os indianos.
Houve uma revolta dos indianos contra a dominação inglesa chamada Revolta dos Sipaios - 1857.  Os ingleses venceram facilmente e aproveitaram para assumir diretamente o governa da Índia por meio de um vice-rei; anos depois, a rainha Vitória, da Inglaterra, foi proclamada imperatriz da Índia.


Britânicos na China


A china era autossuficiente no século XIII. Os europeus queriam a seda, o chá, as porcelanas. Até que entra em comércio a droga - Ópio. Os chineses tornam-se dependentes. Perdem o controle do comércio. Lin Zexu, braço direito do imperador chinês Daoguang, da dinastia Mandchu, escreveu uma carta à rainha Vitória implorando-lhe que não permitisse um comércio tão prejudicial ao povo chinês. Ela nada respondeu.


Japão uma nova potência capitalista


Desde o início do século XIX, as nações ocidentais tentavam sem sucesso, abrir os portos japoneses.
Em 1853, através de canhões apontados para a baía de Tóquio, os americanos conseguiram por coação (força) a abertura de dois portos. Então outras nações também conseguiram entrar.


É isso aí até a próxima


Prof. Carlos



A divisão do Império de Carlos Magno


RESUMO DA AULA DA TURMA DA  6 ª SÉRIE


Carlos Magno morre em 814, com isso o Império Carolíngio começou a enfraquecer. Seu filho e sucessor, Luis, o Piedoso (referência a sua religiosidade), não conseguiu impor sua autoridade. Após a morte do rei Luis, seus filhos disputaram o trono entre si pelas armas. Guerra que durou três anos e terminou com a assinatura do Tratado de Verdum, em 843. Dividindo o império em três partes:


  • Carlos, o Calvo, ficou com a parte ocidental;
  • Luis, o Germânico, com a parte oriental;
  • Lotário, com a parte centra, que se estendia do Mar do Norte até o centro da atual Itália.
Esta divisão enfraquece o poder central. Os nobres (marqueses, condes e duques)  por sua vez tornam o seus cargos vitalícios, aumentando o poder local.
Povos vindos de diferentes lugares ( os árabes do sul, os vikings do norte e os húngaros do leste) atacam a Europa; para defender seus territórios os reis apelam aos nobres, com isso fortaleciam-os ainda mais. Consolida-se então na Europa o feudalismo.

Isso é assunto para a próxima aula, até lá!!

Prof. Carlos

Cultura e tempo

RESUMO DA AULA DA TURMA DA 5ª SÉRIE 28.02


Cultura


A humanidade é constituída de vários grupos humanos, e cada grupo tem sua cultura, isto é, um jeito próprio de se vestir, de se alimentar, construir moradias, fazer festas, agir e pensar. Na terra há, portanto, enorme variedade de culturas. Por isso falamos de cultura inglesa, tailandesa, tupinambá etc. Não há cultura superior a outra. Segundo a Antropologia, nenhum povo pode ser chamado de "selvagem" ou "primitivo" pelo modo de vestir, enfeitar-se, como alimenta-se ou pensa.

Tempo

Vivemos regidos por horários. Dormir, levantar, sair etc é uma maneira que temos de estar ligados a uma contagem de horas, minutos e segundos. E esse tempo controlado por relógios e horários é chamado de tempo cronológico.

Assim como os diversos grupos possui uma cultura, eles também criaram diferentes calendários, ou modos diferentes de contar e dividir o tempo. Para isso escolheram uma data que foram importante para eles.

Os judeus começaram a contar o tempo a partir da criação do mundo, pra eles no ano 3760 antes do nascimento de Cristo.

Já os muçulmanos, povos que seguem a religião criada por Maomé, contam o tempo a partir da sua ida da cidade de Meca para Medina (atual Arábia Saudita), isso no ano 622 depois de Cristo

Os cristãos, escolheram o nascimento de Cristo.

Por exemplo o ano de 2012 para os cristãos corresponde ao ano 1390, para os muçulmanos e ao 5772 para os judeus.


Nosso calendário


No Brasil adotamos o calendário cristão. Sempre que uma data tiver as letras a.C, significa antes de Cristo, ou d. C, depois de Cristo.


Nosso calendário divide o tempo em dia, mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênio (1000). Assim dizer que estamos em 2012 significa que já se passaram dois milênios e onze anos completos do nascimento de Cristo.


É isso aí até a próxima aula


Prof. Carlos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Império Carolíngio



RESUMO DA AULA DA TURMA DA 6ª SÉRIE 23.02


A dinastia carolíngia sucedeu na Gália (antigo nome da França) à merovíngia em 751, sendo fundada por Pepino, o Breve, que naquele ano depôs o último merovíngio e se fez eleger rei dos Francos por uma assembleia do seu povo, para além da sagração papal em 754. Esta sagração passou a ser uma norma para todos os reis, unindo, por outro lado, o Papado à nova dinastia. Ambos realizariam a unidade cristã do Ocidente.O herdeiro de Pepino, seu filho Carlos (ou Carlos Magno), foi o grande artífice desse projeto. Dividindo primeiramente o reino com seu irmão Carlomano, governou sozinho a partir de 771 e até 814, data da sua morte. Rapidamente este jovem monarca se lançou no projeto de expandir o seu reino e paralelamente a Cristandade, animado pelo desejo de restaurar o Império Romano do Ocidente, já que a parte oriental deste se manteve sempre, com sede em Constantinopla.


ADMINISTRAÇÃO DO IMPÉRIO


Carlos Magno dividiu seu Império em províncias e entregou sua administração a pessoas de sua confiança: marqueses, duques e condes.
E para fiscalizar condes, duques e marqueses, Carlos Magno ampliou os poderes dos Missi Dominici, inspetores reais que visitavam todos os anos as terras administradas, prestando depois relatório ao rei.


O RENASCIMENTO CAROLÍNGIO


Aproveitando de todo esse cenário estável, o reinado de Carlos Magno foi também conhecido por um grande desenvolvimento das artes e do conhecimento. Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”, várias escolas e igrejas foram construídas, a obra de escritores greco-romanos traduzida e a ourivesaria se fizeram presentes em vários manuscritos. Boa parte dessa movimentação do conhecimento se dava pela ação do próprio rei, que se aproximou de vários intelectuais da época.

A DIVISÃO DO IMPÉRIO DE CARLOS MAGNO

Chegada a morte do rei, em 814, o Império Carolíngio foi governado por Luís, O Piedoso, até o ano de 840. Com sua morte, três herdeiros disputaram os domínios daquele vasto império. Três anos mais tarde, o Tratado de Verdun oficializou a partilha do Império Carolíngio em três reinos menores. Tal ação foi início da desintegração territorial, tendo em vista o conseqüente enfraquecimento militar e as invasões provocadas pelos vikings e magiares do leste europeu.

É isso aí, até a próxima!

Prof. Carlos

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A resistência e os quilombos


RESUMO DA AULA DA TURA DA 7ª SÉRIE 15.02

A luta contra a escravidão está presente na História brasileira desde o início da colonização portuguesa. Em 1575, já havia registros escritos que designavam de mocambos os refúgios de escravos que fugiam da violência de seus senhores ou que participavam de levantes coletivos urbanos ou rurais em busca de uma maneira alternativa de vida e de sobrevivência.

Segundo o historiador Flávio Gomes, “as palavras quilombos e mocambos para a maioria das línguas bantu da África Central e Centro-Ocidental significam acampamento. Nos séculos XVII e XVIII, kilombo era a denominação de um ritual de iniciação de uma sociedade militar dos povos imbangalas do nordeste de Angola (denominados também de jagas). Estes povos, falantes do kimbundu, realizaram uma expansão militar para o interior, alcançando os territórios de povos umbundu, e incorporaram os povos conquistados por meio de um ritual, denominado kilombo”. Portanto, a palavra quilombo tem diferentes conotações e possivelmente passou por várias transformações até assumir o significado atual.

De maneira geral, o termo quilombo, nas escolas, nos livros didáticos e no conhecimento popular, designou, por muitos anos, até a década de 80 do século XX pelo menos, um conjunto de cativos que fugiam da escravidão imposta pelos luso-brasileiros, formando uma vila de camponeses negros e mestiços. Mas essa idéia é apenas uma concepção historiográfica, ou seja, elaborada por historiadores, e, nos últimos vinte anos, tem sido muito questionada pelas novas pesquisas realizadas por historiadores, arqueólogos e antropólogos. Essas pesquisas têm indicado que os quilombos se constituíam em unidades produtoras dos mais diferentes artigos, tais como farinha de mandioca, mel, lenha, drogas do sertão e produtos oriundos da criação bovina.

Com toda essa variedade de produtos, os quilombolas, ao contrário do que se imaginou até a década de 80, não constituíam comunidades isoladas do resto do mundo, mas, sim, procuravam não estar distantes de vilas e estradas para que pudessem, assim, trocar mercadorias e negociar a produção excedente com comerciantes, lavradores e até mesmo escravos que ainda viviam nas senzalas, chamados de assenzalados.


O trabalho, alimentação, a violência

RESUMO DA AULA DA TURMA DA 7ª SÉRIE 15.02


Os escravizados tinham uma rotina de trabalho cruel entre 12 a 15 horas por dia.
Vários eram os ofícios do homem: agricultor, carpinteiro, ferreiro, pescador, carregador etc..
a mulher: cultivava a terra, fazia partos, colhia e moía cana, lavava, passava etc.]

Nas grandes fazendas, a maioria dos escravizados recebia uma cuia de feijão e uma porção de farinha de mandioca ou de milho. Vez por outra recebia toucinho, rapadura ou charque.
Uma alimentação pobre em nutrientes, causando vários problemas de saúde e envelhecimento precoce.

Eram vigiados de perto pelos feitores, que sempre os castigava por qualquer pequena falta. Palmatória, gargalheira, corrente com algemas e máscara de flandres.

A travessia

RESUMO DA AULA DA TURMA DA 7ª SÉRIE



Alguns milhares de quilômetros separam a América do Sul da África. A viagem entre os continentes africano e americano levava apenas algumas semanas, no entanto, nela aconteceram alguns dos piores momentos vividos pela humanidade ao longo de toda a sua existência.

O princípio dessa triste história ocorria ainda em portos africanos, quando os negros eram comercializados como qualquer outra mercadoria disponível nos grandes centros de comércio das maiores cidades locais. Haviam sido aprisionados em guerras tribais ou caçados por grupos de brancos especializados na obtenção de mão de obra escrava para as regiões coloniais da América. Tinham um valor consideravelmente alto no mercado da época, pois eram considerados mais aptos e disciplinados para o trabalho no campo e nas minas.

É isso aí, até a próxima!!

Prof. Carlos